Em um cenário de completa incerteza nos mercados e indefinição sobre o futuro da zona do euro, a decisão da Standard & Poor's de rebaixar ratings de países do bloco não vem em um bom momento. Além de aumentar os custos de empréstimos, a decisão representa um risco às perspectivas de comércio entre as duas regiões, avalia o economista-chefe da consultoria Ideaglobal, Maxwell Clarke, referindo-se à Europa e aos Estados Unidos.
"Num momento em que muitos estão pensando em recessão (na Europa), isso vem como uma ameaça às exportações dos Estados Unidos", disse o economista à Agência Estado. Além disso, ele avalia que isso pode trazer pressão adicional sobre o sistema bancário norte-americano.
Clarke ressalta que se o downgrade afeta os EUA, o resto do mundo não conseguirá ficar ao largo dos impactos dessa decisão. "Claro que isso se refletirá largamente em uma desaceleração global maior", disse.
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