Com impulso do consumo das famílias e do setor de transportes, a receita nominal (sem descontar a inflação) do setor de serviços acelerou em julho, com alta de 9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em junho, o crescimento (revisado) foi de 8,8% e, em maio, de 7,6%.
De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quarta-feira (18) pelo IBGE, os serviços prestados às famílias cresceram 12,8%, a maior taxa registrada desde março de 2012 (12,9%).
Já transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios tiveram expansão de 12,4% em julho na comparação anual.
No acumulado do ano, o crescimento nominal foi de 8,6% e o acumulado em 12 meses, em 8,8% -foi a menor taxa nesse tipo de comparação durante este ano.
O levantamento abrange as atividades que constituem o setor empresarial não financeiro. Não entram no cálculo os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram).
Considerando o acumulado do ano, o IBGE informa que o segmento de transportes tem o maior crescimento, de 11,1%, com destaque para o transporte aquaviário e aéreo (16%).
Os serviços prestados às famílias tiverem o segundo maior crescimento acumulado, de 9,8%.
Região
Por unidade da federação, o único resultado negativo ocorreu em Sergipe, que apresentou queda de 1,9% em relação ao mesmo mês de 2012. Também tiveram os piores desempenhos o Piauí (2,4%), Amapá (4,6%) e Rio de Janeiro (5%).
As maiores taxas foram registradas em Mato Grosso (23,5%), Tocantins (17,7%), Ceará (17,4%) e Bahia (16%).
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