O secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, disse nesta segunda-feira (21) que apesar da frustração na arrecadação de receitas administradas no primeiro quadrimestre deste ano, está mantida a previsão de crescimento da arrecadação em 2012, entre 4,5% e 5,5% em relação ao ano passado. No entanto, ele destacou que essa previsão pode ser revista, já que a Receita calculou a sua estimativa, com base nos indicadores macroeconômicos encaminhados pela área econômica do governo e que prevê um crescimento da economia de 4,5% este ano.

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O relatório bimestral de receitas e despesas, divulgado na sexta-feira pelo Ministério do Planejamento, reduziu em R$ 10 bilhões a previsão de receitas administradas, com base nos dados do primeiro quadrimestre. "Provavelmente são questões pontuais, porque a atividade econômica ainda se manteve bem no primeiro quadrimestre deste ano", disse o secretário.

Barreto disse que ainda não recebeu da área econômica do governo nenhuma informação de revisão da previsão de crescimento da economia este ano. Já há informações na imprensa de que o governo revisará a projeção de 4,5% para algo em torno de 3%. "É difícil mudar a nossa perspectiva para a arrecadação sem uma sinalização clara de mudança nos indicadores macroeconômicos", explicou Barreto.

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Ao ser questionado se teria impacto uma redução do IOF no resultado da arrecadação, Barreto respondeu que este imposto é regulatório. Segundo ele qualquer decisão sobre queda do IOF é principalmente de política macroeconômica. "O ministro da Fazenda pode usar quando quiser", afirmou Barreto, que participa agora à tarde, em Brasília, do V Seminário do Simples Nacional.