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Rede MM quer comprar lojas do Baú no Paraná

Pauliki: MM e Baú atendem o mesmo público-alvo, a classe C | Henry Milléo/Gazeta do Povo
Pauliki: MM e Baú atendem o mesmo público-alvo, a classe C (Foto: Henry Milléo/Gazeta do Povo)
Veja como será essa compra |

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Veja como será essa compra

A crise que se instalou no Grupo Silvio Santos devido ao rombo bilionário noBanco PanAmericano virou a chance de o grupo paranaense MM-Mercadomóveis "se vingar" de uma derrota imposta no ano passado pelo Baú Crediário, que pertence ao apresentador. Maior rede varejista do Paraná, o Grupo MM anunciou que fará uma oferta por até 55 lojas do Baú instaladas no estado. Em junho de 2009, o grupo paulista levou a melhor na disputa pelas filiais da extinta rede Dudony, deixando para trás o grupo paranaense, que também estava interessado no negócio. Das 127 lojas do Baú, 99 ficam no Paraná. Dessas, cerca de 50 estão em cidades estratégicas para o MM, que tem sede em Ponta Grossa (Campos Gerais).

A assessoria de comunicação do Baú informou que o grupo não está à venda e que, em meio às especulações, está expandindo a rede. Na próxima sexta-feira, inaugura mais uma loja em Santa Helena, no Oeste paranaense, e na semana que vem abre uma unidade em Palmas, no Sudoeste. Outras duas lojas serão abertas em Andirá e Cambará, ambas no Norte Pio­­neiro, porém, sem prazo previsto de inauguração.

"O 'não' nós já temos, mas va­­mos tentar. Não temos nenhuma informação oficial de que o Baú está à venda, mas se continuar a crise por causa dos problemas do banco [PanAmericano], eles vão acabar vendendo. E nós estamos na disputa [pela compra]", disse ontem o superintendente do Grupo MM, Márcio Pauliki.

No início de 2009, quando a re­­de Dudony, com sede em Maringá, entrou em recuperação judicial, o MM contratou uma empresa de consultoria e fez vários estudos para verificar a viabilidade da aquisição. "Mas ficamos em se­­gundo lugar e o Baú comprou a rede", completou Pauliki. A compra das 110 lojas da extinta Dudony (no Paraná e em São Paulo) custou R$ 33 milhões ao Baú. Pauliki preferiu não revelar o valor que está disposto a oferecer por parte da rede de Silvio Santos. "Não estamos divulgando porque acreditamos que existem mais empresas interessadas."

Segundo Pauliki, a intenção é comprar de 40 a 55 unidades no Paraná. Tais lojas estão localizadas em cidades onde o MM ainda não está presente, ou nas quais quer expandir suas atividades. "Como na região de Foz do Iguaçu, no Norte do estado ou no centro de Curitiba", revela.

Pauliki menciona semelhanças de gestão entre os dois grupos. "O Baú tem uma valorização muito grande dos seus colaboradores e nós também, além de atendermos ao mesmo público-alvo, que é a classe C", comenta. Se a transação ocorrer, o Grupo MM ficaria mais próximo da meta estipulada para 2012, de atingir a marca de 200 filiais. Hoje ele tem 142 lojas, das quais 22 em Santa Catarina, uma no interior de São Paulo e o restante no Paraná.

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