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O que você pode fazer

Quer colaborar com as vítimas de uma tragédia? Algumas atitudes só geram problemas. Abaixo, as dicas.

Ajuda

- Reúna notícias e informações em comunidades específicas em redes sociais.

- Se você estiver perto do local, recorra a todos os meios para contribuir com informações – imprensa, blogs, redes sociais e Twitter.

- Faça doações. Isso pode ser feito por transferências bancárias ou pela internet, no site de grandes entidades - mas certifique-se sempre do destino dos fundos.

Atrapalha

- Antes de divulgar uma informação, cheque. Boatos atrapalham muito.

- O mesmo vale com contas para doação. Se não tiver certeza sobre a credibilidade, não divulgue.

- Manifestações de solidariedade po­dem ser legais, mas também podem atrapalhar. Tente concentrá-las em tópicos os para não abarrotar a dis­cussão de quem tenta localizar pa­ren­­tes, por exemplo. Seu apoio pode, inclusive, ser entendido como spam.

Quando acontece uma tragédia e faltam notícias, a internet torna-se palco para manifestações de apoio. Mas como redes sociais podem ajudar de fato? Dois fatos recentes dão pistas.

Após o terremoto no Haiti,o Twitter serviu de fonte de informações em tempo real. No Facebook, centenas de mi­­lhares de pessoas se juntaram para arrecadar fundos. No Orkut, brasileiros que tinham conhecidos ou parentes no Haiti formaram uma comunidade intensa para saber o que estava acontecendo. E o Skype se tornou o único meio de comunicação disponível no país, por algum tempo.Muitas vezes, porém, a participação de todos pode atrapalhar – por isso é importante organizar as informações. A publicitária Cristiana Soares faz exatamente isso com o Projeto Enchentes, iniciativa 2.0 surgida após os desastres provocados pelas chuvas no início do mês. Cris acompanhava os lamentos no Twitter e começou a convocar colaboradores para uma iniciativa mais concreta. Hoje, o projeto já tem um site com mapas com áreas de risco, locais de doações, serviços e notícias. Em­­bora tenha surgido em uma emergência, a ideia é que seja permanente e vá além da co­­moção pós-tragédia.

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