As mais populares redes de relacionamento online, como MySpace, Facebook e Friendster, atraem mais internautas que se identificam como Gays, Lésbicas ou Bissexuais (GLB) do que os usuários que se dizem heterossexuais. É o que constatou um levantamento realizado pela empresa de pesquisas Harris Interactive e encomendado pela consultoria de marketing Witeck-Combs Communications.
A pesquisa, de abrangência nacional, foi feita nos Estados Unidos com 2.541 pessoas, com 18 anos de idade ou mais.
O levantamento constatou que o público GLB gasta quase o dobro de horas conectado à internet do que os usuários que se identificaram como heterossexuais. Mais de 32% dos gays, lésbicas e bissexuais que participaram da pesquisa ficam online entre 24 e 162 horas por semana online, enquanto 18% dos heteros disseram gastar este mesmo tempo na internet.
O estudo, divulgado pelo site de pesquisas eMarketer.com, mostra que 33% dos GLB disseram usar o MySpace pelo menos uma vez por semana, contra 28% dos que se dizem heterossexuais.
De acordo com o estudo, 27% dos indivíduos que se declararam GLB gasta pelo menos uma hora por semana no YouTube, contra 22% dos heterossexuais que se conectam ao portal de vídeos mais popular da internet.
- Descobrimos que o mercado deve estar preparado para atender mais fortemente esta comunidade - analisou Bob Witeck, diretor-executivo da Witeck-Combs.
O percentual de público GLB na rede Friendster também é crescente: 11% dos entrevistados que se declararam gays, lésbicas ou heterossexuais disseram visitar a rede pelo menos uma vez por semana, contra 4% de heterossexuais.
Já no Facebook, outra popular rede de comunidades online, a participação destes perfis de usuários é a mesma: 11%.
O levantamento foi realizado entre dezembro de 2006 e janeiro deste ano. O estudo completo pode ser acessado no site da consultoria Witeck-Combs Communications (http://www.witeckcombs.com).