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Digitalização

Redução na burocracia facilita instalação de filiais de empresas estrangeiras no Brasil

Imagem meramente ilustrativa. Antes da digitalização do processo, foram registradas apenas 21 solicitações e autorizações de instalação de empresas estrangeiras no país. (Foto: Unsplash)

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O número de empresas estrangeiras que solicitaram instalação de filiais no Brasil atingiu marca recorde em 2021, de 36 pedidos. Segundo o governo federal, a redução da burocracia do processo, como resultado da digitalização de uma série de serviços públicos, foi responsável pelo feito. Apenas na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), 99 empresas pediram para abrir filiais no Brasil.

O Ministério da Economia afirma que o tempo médio de análise de pedidos dessa natureza caiu de 45 dias para apenas três. Antes da digitalização, por outro lado, era preciso entregar toda a documentação solicitada em duas vias, pessoalmente ou por meio dos Correios, ao Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei), vinculado à pasta.

"A transformação digital desse serviço facilitou a vida dos interessados em investir no Brasil e, ainda, dos profissionais brasileiros que atuam com o registro de empresas", afirma o ministério em nota.

"Desenvolvimento, preservação ao meio ambiente (- papéis), desburocratização, economia e empregos!", escreveu o presidente Jair Bolsonaro (PL) em seu perfil no Twitter em referência à marca recorde.

Entre os anos de 2019 e 2021, segundo dados enviados pelo Ministério da Economia à Gazeta do Povo, o governo autorizou a abertura de 88 filiais no Brasil. Entre 2016 e 2018, antes da digitalização do processo, foram registradas apenas 21 solicitações e autorizações.

Se analisada a série histórica de filiais de empresas estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil, ao todo, 303 companhias solicitaram instalação no país desde 1899.

Pelo menos 72% dos serviços públicos federais foram digitalizados

De todos os serviços do governo federal, 72% já estão digitalizados na plataforma gov.br, com destaque para as soluções digitais de impacto massivo como auxílio emergencial, Meu INSS, seguro-desemprego e seguro-desemprego do empregado doméstico, carteiras digitais de trabalho e de trânsito e o Pix.

Desde janeiro de 2019, a União conseguiu economizar pelo menos R$ 3 bilhões anuais com o processo de digitalização, segundo o Ministério da Economia.

Brasil é o sétimo país em "maturidade de serviços públicos digitais"

Levantamento divulgado pelo Banco Mundial em 2021 mostra o Brasil na sétima posição – entre 198 países – em termos de "maturidade de serviços públicos digitais". Foi o único país com mais de 100 milhões de habitantes a figurar entre os dez primeiros da lista.

No ranking, o país superou todos os demais das Américas, incluindo Estados Unidos e Canadá, e ficou atrás apenas de Coreia do Sul, Estônia, França, Dinamarca, Áustria e Reino Unido.

O GovTech Maturity Index 2020, do Banco Mundial, avaliou o desempenho dos países em quatro aspectos: suporte aos principais sistemas de governo; aprimoramento da prestação de serviços; integração do engajamento do cidadão; e incentivo às habilidades digitais das pessoas no setor público, ao regime legal e regulatório apropriado, à capacitação e à inovação.

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