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recorde

Refis turbina arrecadação em agosto

Graças ao programa de parcelamento de tributos atrasados (Refis), o governo conseguiu fechar o mês de agosto com uma alta recorde de arrecadação. Com os R$ 7,1 bilhões pagos via Refis, a arrecadação chegou a R$ 94,3 bilhões no mês passado, uma alta real, descontada a inflação, de 5,5% na comparação com o mesmo mês de 2013.

Descontado o Refis, a Receita Federal registrou uma entrada de R$ 87,2 bilhões nos cofres em agosto, resultado 2,43% inferior em termos reais ao registrado em julho, quando também a arrecadação foi menor que junho. O governo escapou, assim, de anunciar a segunda queda real consecutiva.

O Refis é, hoje, a única forma de garantir uma arrecadação neste ano maior do que em 2013. Mesmo contra a vontade do corpo técnico do Fisco e do próprio secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto, que afirmou, em 2012, ser contrário à reabertura de programas de parcelamentos de débitos.

Em razão do baixo ritmo da economia também, a adesão ao Refis pela modalidade de "pagamento à vista" dos impostos atrasados foi inferior ao estimado pelo governo. Apenas R$ 4,8 bilhões foram pagos à vista em agosto. Foi isso que frustrou as expectativas do governo para a arrecadação com o Refis no mês passado. Esperava-se R$ 13 bilhões, mas vieram apenas R$ 7,1 bilhões, dentro dos quais estão os R$ 4,8 bilhões.

A Receita manteve em 1% a sua projeção de alta real da arrecadação em 2014. Mas, se o desempenho do PIB for inferior ao avanço de 0,9% projetado pelo governo, nem o Refis será capaz de salvar a estimativa do Fisco.

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