O principal sonho de consumo das classes D e E é a reforma da casa, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (22) pelo LatinPanel, instituto de pesquisa ligado ao Ibope, que entrevistou 8.200 famílias em todo o país.

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Nessas classes, que sobrevivem com rendimento médio de até 4 salários mínimos, 29% das famílias reformariam o lugar onde moram se a renda delas melhorasse. Outros 23% comprariam bens, dando prioridade para imóveis, 15% pagariam as dívidas, 11% poupariam o dinheiro e 10% o usariam para construção de imóveis.

Na classe C, que recebe entre 4 e 10 salários mínimos, 26% também reformariam a casa se houvesse aumento de renda. Outros 26% comprariam bens, dando prioridade aos eletrodomésticos, e 11% poupariam o dinheiro.

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A reforma da casa não é prioridade para as famílias da classe AB, que vivem em média com mais de 10 salários mínimos. Mas caso a renda delas aumentasse, 24% gastariam o dinheiro na compra de bens - móveis para a casa, em primeiro lugar.

Na análise regional, levando em conta todas as classes, a região do Grande Rio de Janeiro é a que mais investiria em imóveis se tivesse aumento de renda: 82% das famílias comprariam uma casa se isso acontecesse.

"A renda do carioca é menor e acaba não sobrando para comprar imóvel, que também é mais caro na região", justifica Margareth Utimura, coordenadora do estudo e diretora comercial do instituto.