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Após negociações e impasses, Lira vai votar parte da reforma tributária nesta sexta (15)

Arthur Lira
Presidente da Câmara dos Deputados prometeu pautar votação da reforma tributária mesmo em dia de pouco movimento no Congresso. (Foto: reprodução/TV Câmara)

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que o projeto da reforma tributária será pautado para a sessão deliberativa da casa nesta sexta (15). A decisão de colocar o texto em votação, mesmo sem um consenso amplo principalmente sobre os benefícios fiscais à Zona Franca de Manaus, saiu após reuniões dele com o presidente do Senado, Rodrigo Pachedo (PSD-MG), ao longo de todo o dia na quinta (14).

“Hoje [quinta] terminamos os ajustes para votar a tributária amanhã [sexta] de maneira virtual”, disse Lira em plenário. A sessão está marcada para às 9h num dia normalmente de pouco movimento no Congresso.

Pelo acordo firmado entre Lira, Pacheco e líderes, o plenário da Câmara vai votar apenas os pontos que já há um consenso entre as duas casas e os parlamentares, como a unificação dos cinco tributos federais, estaduais e municipais. Os demais, que ainda dependem de mais negociações, ficam para o ano que vem.

Também ficou definido que o texto vai à promulgação se a Câmara apenas suprimir pontos do que foi aprovado no Senado antes de voltar à casa. Se houver modificações textuais, o projeto retorna para a análise dos senadores.

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Além da Zona Franca de Manaus, outro ponto sem acordo é a manutenção ou não da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) na própria região. O relator a reforma no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM) afirma que a retomada do imposto pode levar a uma insegurança jurídica.

Ele disse ao ministro Fernando Haddad, da Fazenda, que a Cide é um substituto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para manter a competitividade da Zona Franca. Já o Consefaz, comitê que reúne secretários estaduais de Fazenda, defende a retirada de um dispositivo que isenta a importação de petróleo e derivados por empresas sediadas na região.

A votação do texto da reforma vem sendo adiado constantemente nas últimas semanas por conta da dificuldade de se chegar a um consenso sobre estes e outros pontos.

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