Nunca foi tão barato (e simples) ter um endereço na internet. A cada ano que passa, mais cresce o número de domínios registrados no mundo. Segundo relatório da Verisign, uma das pioneiras do setor, no ano passado o crescimento foi de 32% e há, hoje, 120 milhões de nomes de domínios no mundo. Em média, foram registrados 10,1 milhões de novos nomes em cada trimestre de 2006 no mundo. Destes, diz a Verisign, 65 milhões são genéricos (".com" e ".net"). Por tradição, no Brasil, ao contrário do que acontece em outros países (como os EUA, onde nasceu a internet), os domínios de país (com terminação ".br") são maioria esmagadora.
Segundo o Registro.br, serviço de registros de domínios de país (".br") prestado pelo Comitê Gestor da Internet (CGI), há no ciberespaço nacional mais de 1.072 domínios .br registrados, com preponderância absoluta (91%) da terminação ".com.br". "No Brasil, o povo gosta de ter o .br no seu domínio. Isso se deve à tradição e também ao bom serviço que sempre prestamos", diz Frederico Augusto de Carvalho Neves, diretor de serviços do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), braço do CGI para registros de domínios.
O "com.br" pode ser a terminação de domínio preferida, mas não é, de maneira alguma, a única. Como o registro de URLS ".com.br "ainda é fechado para empresas (é necessário ter CNPJ), o CGI decidiu criar terminação para "organizar" a web nacional. Assim nasceram os ".blog", ".flob.br" e outras 60 categorias de domínios do Registro.br voltadas para pessoas físicas. Mas estes representam apenas 4% do montante das URLs escolhidas.
Depois do ".com.br", a terminação mais visada é a ".com", usada principalmente por aqueles que querem expandir as fronteiras tupiniquins. Empresas como Verisign (e suas revendedoras, como LocaWeb, etc) são responsáveis por executar o registro dos domínios genéricos, cujo preço também tem caído (em média saem por R$30 ao ano, mesmo preço do ".com.br").