Diante do cenário de retração da demanda mundial, o governo quer remodelar as linhas de financiamento para o comércio exterior. O objetivo é tornar mais eficientes os mecanismos oficiais existentes, especialmente no cenário atual de crise. Além disso, há estudos sobre novas ferramentas para financiar exportações para países considerados de maior risco.

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Uma fonte do governo informou ao jornal O Estado de S. Paulo que as operações de financiamento às empresas com faturamento bruto anual de até R$ 60 milhões ficarão com o Fundo de Financiamento às Exportações (FFEx), criado durante o anúncio do Plano Brasil Maior, de política industrial.

A criação de uma linha especial para pequenas empresas é uma demanda da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). A regulamentação do fundo está sendo finalizada. A fonte disse que o regulamento precisa ser aprovado pelo Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (Cofig), responsável por aprovar a destinação dos recursos do Programa de Financiamento à Exportação (Proex) e do Fundo de Garantia à Exportação (FGE).

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Dessa forma, haverá uma redução da demanda pelo Proex-financiamento, que atende empresas com faturamento bruto anual de até R$ 600 milhões.

Até a crise de 2008, o Proex atendia apenas as pequenas empresas mas foi ampliado para as médias empresas em função da escassez de crédito no mercado global. O Tesouro Nacional já reduziu a previsão de orçamento do Proex de R$ 1,3 bilhão este ano para R$ 800 milhões em 2012.