Alckmin participou, por videoconferência, do encerramento da conferência anual do Conselho Empresarial Brasil-China.| Foto: José Cruz/Agência Brasil.
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O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta segunda-feira (5) que a relação comercial entre Brasil e China cresceu 7,4% de janeiro a julho deste ano, em relação ao mesmo período de 2023. Alckmin estima que 2024 deverá representar um novo recorde comercial entre os países.

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“No ano passado, superamos 157 bilhões de dólares nas trocas comerciais, e, este ano, de janeiro até junho, estamos crescendo 7,4%. Então teremos um novo recorde esse ano na relação comercial Brasil-China", disse.

O vice-presidente participou, por videoconferência, do encerramento da conferência anual do Conselho Empresarial Brasil-China. Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), defendeu o estímulo ao setor industrial.

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"Nós queremos neoindustrializar o Brasil. Não há desenvolvimento econômico sem indústria, não há desenvolvimento social sem indústria. Então nós queremos uma neoindustrialização, que é importante, e um adensamento das cadeias produtivas", afirmou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpre agenda oficial em Santiago, no Chile. Alckmin destacou as exportações brasileiras feitas ao país asiático no setor de alimentos, petróleo, minério de ferro e celulose.

Ele antecipou que, com o Novo PAC, haverá muitas oportunidades nas áreas de infraestrutura, logística, transportes e energia, informou a Agência Brasil.

"A reforma tributária vai impulsionar a indústria e trazer mais investimentos e exportação, porque ela tira cumulatividade, então ela desonera completamente investimentos e exportação", disse o presidente em exercício.

O MDIC ressaltou que a "relação comercial entre os dois países, que já dura mais de 50 anos, alcançou um novo patamar nos últimos anos, com a China se consolidando como o maior parceiro comercial do Brasil".

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Há 14 anos, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, somando mais de US$ 157 bilhões em trocas comerciais em 2023. No ano passado, o superávit comercial do Brasil com a China foi de US$ 51,1 bilhões.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]