O relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM).| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado.
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O relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), afirmou nesta terça-feira (11) que "é quase impossível fatiar" a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/19. "A reforma tributária terá que ser tratada como um todo. Para que ela não fique, vamos dizer assim, atrofiada de um lado e capenga do outro. Ela precisa ser vista de forma global", disse Braga em coletiva de imprensa nesta tarde.

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Mais cedo, Braga foi anunciado como relator do texto pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que também descartou o fatiamento da reforma. Braga afirmou que os senadores devem votar a proposta em outubro. Segundo o relator, a expectativa é de que o texto seja aprovado pelas duas Casas e promulgado até o final do ano.

"O mais provável é que nós tenhamos uma votação no mês de outubro, pelo começo ou meados de outubro, porque o presidente Rodrigo Pacheco deliberou que a tramitação da PEC acontecerá na CCJ e no plenário. Portanto, nossa esperança e nosso desejo é que até meados de outubro a gente possa devolver à Câmara a PEC", afirmou.

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Questionado se é possível fazer alterações sem que o texto precise voltar à Câmara para uma análise, Braga não descartou a possibilidade e disse que essa não é uma preocupação. O relator considera que o texto precisa passar por ajustes, mas que está melhor do que a redação inicial que chegou à Câmara.

Braga ressaltou que o texto final definido pelos deputados ainda não foi publicado e será analisado a partir de agosto pelos senadores. O plano de trabalho ainda não foi fechado no Senado. Ele também apontou que a proposta aprovada pelos deputados foi bem recebida.

"O texto aprovado pela Câmara foi muito bem recebido, não só pela opinião pública, mas também pelos investidores, pelo mercado. Tanto é que houve uma aprovação geral do que foi aprovado. Quando você vai para o detalhe, para a questão pontual, existem obviamente questões a serem revisitadas", disse.

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