O relator do novo arcabouço fiscal na Câmara, Claudio Cajado (PP-BA), afirmou nesta terça-feira (15) que o seu parecer será discutido pelos líderes partidários na próxima segunda-feira (21). Segundo o relator, ainda não há um calendário definido para a votação.
Cajado defende que a Câmara mantenha o texto original aprovado em maio e rejeite as mudanças do Senado. “Se depender de mim, vou defender o meu relatório, mas não farei cavalo de batalha”, disse o deputado, informou a Agência Câmara de Notícias.
Nesta terça, Cajado foi convocado para uma reunião na residência oficial do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O governo espera aprovar o marco fiscal, que irá substituir o teto de gastos, até o fim de agosto, pois é quando termina o prazo para a apresentação do Orçamento para 2024 pelo Executivo.
A decisão de adiar a reunião de líderes sobre o tema teria ocorrido a pedido de parlamentares, que ficaram insatisfeitos com declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a Câmara. Em entrevista, nesta segunda (14), Haddad afirmou que a Câmara “está com poder muito grande e não pode usar esse poder para humilhar o Senado e o Executivo”.
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