O grupo automotivo francês Renault utilizou estratégias fraudulentas para falsificar os testes de poluição de alguns dos seus motores. As estratégias foram empregadas durante cerca de 25 anos e a direção estava envolvida no esquema. A informação está presente em um relatório da agência francesa antifraudes e foi divulgada pela jornal Libération nesta quarta-feira (15).
A agência, que é ligada ao Ministério da Economia da França, suspeita que a montadora criou, assim como a alemã Volkswagen, um programa “cujo objetivo era falsificar os resultados” dos testes de emissão de gases poluentes dos seus veículos.
A análise da agência se concentra nos modelos mais recentes da Renault, como os motores diesel Euro 5 e Euro 6, homologados a partir de setembro de 2009. Mas, com base no testemunho de um ex-funcionário da empresa, há a suspeita que a prática vinha sendo empregada em veículos feitos desde o início da década de 1990.
O próprio presidente da Renault, Carlos Ghosn, estaria envolvido no esquema.
Contraditório
A Renault nega as acusações da agência antifraudes francesa. “A Renault não faz trapaças (...) Todos os veículos foram homologados de acordo com a regulamentação em vigor”, afirmou por telefone o vice-presidente da companhia, Thierry Bolloré.Bolloré.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião