O rendimento domiciliar per capita do Paraná cresceu menos do que a média nacional no último ano. Enquanto no país a renda cresceu 5,8%, no estado ela avançou apenas 2,5%. Nos dois casos o avanço perdeu para a inflação, que foi de 10,67% em 2015.
O avanço do rendimento per capita no Paraná foi bem menor do que nos outros estados do Sul. A renda do paranaense subiu de R$ 1.210 em 2014 para R$ 1.241 em 2015, segundo a Pnad Contínua, pesquisa do IBGE. Em Santa Catarina, ela subiu de R$ 1.245 para R$ 1.368 (alta de 9,8%), e no Rio Grande do Sul foi de R$ 1.318 para R$ 1.435 (+ 8,8%).
O rendimento per capita foi de R$ 1.113 no país em 2015. Em 2014, a renda havia ficado em R$ 1.052, o que representa uma elevação de 5,8% entre os dois anos.
O Distrito Federal manteve o resultado mais alto, de R$ 2.252 em 2015, ante R$ 2.055 em 2014 (+9,6%). O mais baixo permanece sendo o do Maranhão, com apenas R$ 509, após resultado de R$ 461 no ano anterior (alta de 10,4%).
Em São Paulo, o rendimento domiciliar per capita foi de R$ 1.482 em 2015, ante R$ 1.432 em 2014, com alta de 3,5%. No Rio de Janeiro, o indicador ficou em R$ 1.285, ante R$ 1.193 do ano anterior (+7,7%), e, em Minas Gerais, de R$ 1.128, contra R$ 1.049 (+7,5%).
O IBGE envia ao Tribunal de Contas da União as estimativas de rendimento nominal domiciliar per capita em 2015 para o Brasil e as 27 unidades da federação, para que sirvam de base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme definido pela Lei Complementar nº 143, de julho de 2013.
A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar que, a cada trimestre, levanta informações socioeconômicas em mais de 200 mil domicílios, distribuídos em cerca de 3,5 mil municípios. Entram no cálculo do rendimento domiciliar per capita todos os rendimentos do trabalho e de outras fontes recebidos por cada morador no mês de referência da entrevista, considerando todos os moradores do domicílio.
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