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Enquanto a rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) dos bancos brasileiros disparou nos últimos seis anos, desde o início do governo Lula, atingindo o pico de 21,7% em 2008, as instituições financeiras americanas viram seus lucros despencarem este ano para o patamar de um dígito, ficando em torno de 8,9% este ano. É o que mostra o mais recenteestudo sobre o setor realizado pela consultoria Economatica.

Como era de se esperar, a redução dos ganhos dos bancos americanos se acentuou desde o ano passado, quando eclodiu a crise do setor de crédito imobiliário nos Estados Unidos. Desde então, a rentabilidade dessas instituições caiu de 11,3% para 8,9%, segundo a pesquisa.

Quando a comparação da rentabilidade sobre o patrimônio se restringe aos quatros maiores bancos dos dois países, fica acentuada a disparidade na curva. Enquanto as empresas brasileiras atingiram um pico de 30,4% em 2007, as americanas desceram à mínima de 7,1% este ano.

No Brasil, os resultados do Itaú e Unibanco tiveram a melhor relação do último semestre, atingindo o patamar de 30% de rentabilidade sobre o patrimônio líquido. Nos EUA, os piores números foram do Bank of America, 5,8% e do Citigroup, -11,5%.

A pesquisa mostra também que, na comparação dos lucros em dólares nos seis primeiros meses de 2008, os resultados dos bancos brasileiros se aproximavam bastante dos registrados pelas instituições americanas, embora o valor em ativos destas últimas ainda sejam bem maiores.

No primeiro semestre deste ano, o Itaú lucrou US$ 2,566 bilhões, o Unibanco, US$ 941 milhões, o Banco do Brasil, US$ 2,507 bilhões e o Bradesco, US$ 2,579 bilhões. O Goldman Sachs teve lucro de US$ 3,598 bilhões, o JP Morgan de US$ 4,736 bilhões e o Bank of America de US$ 4,620 bilhões. O Citigroup teve prejuízo de US$ 7,606 bilhões neste período.

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