A Apple anunciou ontem a terceira geração de seu iPad durante um evento em São Francisco, nos EUA. Com o mesmo tamanho da versão anterior (9,7 polegadas), a grande novidade do aparelho é a tela, chamada de "retina display", com 2.048 x 1.535 pixels, o dobro do iPad 2. O nome "retina display" (display de retina) quer dizer que, segurado a uma distância normal, cada pixel é individualmente imperceptível ao olho humano.
"Para colocar de outra maneira: todo mundo tem em casa uma televisão HDTV, de 1.080p o iPad tem muito mais pixels que isso", disse um dos executivos da Apple que participou do evento. Para comportar essa tela de altíssima resolução, o iPad 3 vem equipado com um processador A5X, de quatro núcleos, com o dobro da capacidade do chip anterior, o A5, de acordo a empresa.
Também houve uma melhora significativa nas câmeras frontal e traseira. Na frente, o iPad 3 é equipado com uma iSight e função de detecção de rosto, mas a resolução não foi especificada. Na traseira, a câmera tem 5 megapixels, capacidade para filmar em HD (1.080p), sensor de iluminação, filtro infravermelho e estabilização de imagens.
O teclado ganhou uma nova tecla, com o símbolo de um microfone. A promessa é de que a o botão funcionará de forma semelhante ao Siri basta ditar algo e o texto vai sendo transcrito na tela. Por enquanto, a função está disponível para inglês, francês, alemão ou japonês.
Confirmando os rumores antes do lançamento, o aparelho também terá suporte para internet 4G (LTE), até dez vezes mais rápida que o 3G. Dependendo da rede, a velocidade da conexão pode chegar a até 72 Mbps. A tecnologia ainda não poderá ser usufruída no Brasil o governo marcou para maio o leilão das faixas destinadas à rede 4G e o sistema deverá começará a funcionar nas capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes até no máximo o início da Copa do Mundo de 2014.
Os preços do iPad foram mantidos os mesmos da versão anterior. Variam entre US$ 499 (16 Gbytes, sem 3G/4G) a US$ 829 (64 Gbytes, com 3G/4G). O aparelho começará a ser vendido em 16 de março, mas o Brasil não apareceu na lista dos países que receberão o aparelho na primeira leva.