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1% do faturamento

O Grupo Orsa foi escolhido para abrir o evento pelos organizadores do BAWB (a Confederação Nacional da Indústria e o Sistema Fiep do Paraná) por ser uma das organizações que mais investem em responsabilidade social no país. A companhia, que engloba a Orsa Celulose Papel e Embalagens, a Jari Celulose, a Orsa Florestal e a Fundação Orsa, destina 1% de seu faturamento anual bruto a programas sociais. Isso representou, entre 1994 e 2004, R$ 94 milhões aplicados em projetos para crianças e adolescentes.

Lágrimas na platéia

"Oi. Tudo bem?" Bastaram essas simples palavras ao microfone para o menino Raimundo Nonato Santos (foto), 11 anos, fazer muito marmanjo chorar na quinta-feira passada, durante a palestra de abertura da Conferência Internacional BAWB Brasil, em Curitiba. Raimundo foi chamado à frente da platéia de 600 pessoas pelo presidente e sócio majoritário do Grupo Orsa, Sérgio Amado, para simbolizar o sucesso dos investimentos da companhia em ações sociais.

Pés no chão

Com 11 anos e pouco mais de 1 metro de altura, o menino sofre do mal de mielomeningocele – uma doença rara que afeta os membros inferiores. Nunca havia colocado os pés no chão até ser atendido por um projeto social da Fundação Orsa, em uma comunidade carente de Monte Dourado, na divisa do Pará com o Amapá. Após dois anos de tratamento bancado pela companhia, ele hoje anda com a ajuda de muletas e freqüenta a escola. Divide a rotina dos estudos, porém, com viagens a cada dois meses, acompanhado do pai, para participar de palestras promovidas pela empresa. É o preço da cura.

Do Pará ao Paraná

Um dos 30 programas sociais mantidos pelo Grupo Orsa deve chegar em breve ao Paraná. A companhia escolheu o estado para implantar a próxima fase do Projeto Catavento, que tem como objetivo a erradicação do trabalho infantil. O programa já foi implantado em quatro cidades de São Paulo e será agora levado a Curitiba, Paranaguá, Londrina e Foz do Iguaçu. A escolha, segundo Sérgio Amoroso, presidente da companhia, não foi por acaso. "Levamos em conta o número de crianças que trabalham e o fato de o Paraná já ter uma rede de ação social forte", disse.

Ainda sem biodiesel

A Petrobrás já recebeu da Secretaria de Estado da Agricultura (Seab) todas as informações que solicitou sobre a agricultura familiar na região Centro-Sul do estado. Os dados foram pedidos para que a estatal avalie a viabilidade de uma usina de biodiesel em São Mateus do Sul. Nos relatórios enviados à empresa, a Seab explica que é possível envolver até 50 mil famílias no projeto e que elas já estão aptas a fornecer soja para a Petrobrás. Outras duas culturas, amendoim e nabo forrageiro, potenciais fontes de óleo, seriam desenvolvidas com apoio técnico da Emater e Iapar. A fábrica de biodiesel teria capacidade para produzir 40 mil toneladas por ano e custaria R$ 15 milhões. A estatal ainda não bateu o martelo sobre o investimento.

Soja na mesa

Duzentos supermercadistas das Regiões Sul e Sudeste foram os primeiros brasileiros a provar pratos e sobremesas feitas com creme e condensado de soja. Os produtos, que substituem os tradicionais, de leite, são inéditos em larga escala no Brasil e estão sendo lançados pela cooperativa Cocamar, de Maringá. O público-alvo são as pessoas que buscam uma vida mais saudável e quem não tolera a lactose. O preço do creme de soja – o primeiro a chegar às gôndolas, nesta semana – é salgado: em média 15% a mais que o creme de leite. As ações de lançamento dos produtos, que levam a marca Purity, custarão R$ 1,7 milhão à cooperativa. Pesquisa da ACNielsen aponta que o consumo mundial de produtos à base de soja cresceu 31% entre 2003 e 2004.

Show room futurista

Principal eixo de exposição de móveis da capital, a Avenida Getúlio Vargas ganha mais uma loja amanhã, com a inauguração do segundo show room da Flexiv Escritórios de Sucesso. O espaço vai exibir todas as linhas de móveis para escritório e home offices da grife paranaense. A inauguração vem junto com o mais recente lançamento da marca: a Linha 3D, um inovador conceito de estação de trabalho com planos suspensos para acomodar todos os periféricos do computador, de impressora a scanner, e que ainda servem como prateleiras. A intenção do arquiteto e designer Ronaldo Duschenes é aumentar as vendas em 20% no primeiro semestre de 2006.

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