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O resultado da produção industrial em janeiro decepcionou os analistas do mercado financeiro, que em média previam um crescimento de 0,3% frente a dezembro, na série com ajuste sazonal. O IBGE divulgou na manhã de hoje que a indústria recuou 1,3% no primeiro mês de 2006.

A economista Giovanna Rocca, do Unibanco, destacou em relatório distribuído há pouco pelo banco que a fraca performance da indústria foi generalizada, já que 60% dos setores investigados apresentaram queda na produção. A economista atribui a queda de quase 6% na produção de bens de consumo duráveis a uma acomodação após as vendas do fim do ano e a uma piora nas condições de crédito em janeiro.

Já o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis foi afetado pela queda de quase 20% na indústria e edição. Giovanna destaca que outras indústrias de bens de consumo e não-duráveis, como alimentos, bebida e têxtil, têm apresentado indicadores favoráveis de renda e emprego.

"Apesar de acreditarmos que o cenário de crescimento econômico em fevereiro será positivo, com o PIB registrando expansão de 3,5% puxado pela demanda doméstica, essa performance negativa da produção industrial, junto com a revisão feita na série passada, certamente acendem um sinal amarelo nas perspectivas para atividade econômica", diz o texto.

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