O resultado fiscal de maio expôs nesta terça-feira (30), a dificuldade do governo federal para cumprir sua meta fiscal de R$ 66,3 bilhões em 2015. Nos primeiros cinco meses do ano, a economia para pagar juros da dívida foi de R$ 25,6 bilhões, com o grosso do trabalho feito por estados e municípios. Eles bateram recorde de superávit primário: R$ 19,2 bilhões. Já o governo central, que é composto por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, apresentou a menor reserva para os meses de janeiro a maio, de R$ 6,7 bilhões. Em meio a esse quadro, o rombo nas contas públicas, medida dada pelo déficit nominal, atingiu patamares recordes. Em maio, ficou em R$ 59,8 bilhões, o pior resultado para o mês desde que o BC passou a registrar esses dados, em dezembro de 2001.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast