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O crescimento das vendas de adubos no último trimestre do ano passado não é considerado pelas empresas produtoras de fertilizantes um sinal de recuperação de todo o setor. De acordo com o gerente de comunicação corporativa da Solo Vivo, José Roberto da Fonte, a empresa conseguiu crescer devido a um bom planejamento. "Havíamos previsto dificuldades de dinheiro circulando no mercado e desde o início de 2006 buscamos recursos para fazer compras mais financiadas", afirma.

Base de troca

Para oferecer mais prazo ao consumidor, a empresa ampliou os negócios na modalidade de troca de fertilizante por grão. Isso contribuiu para a expectativa de alta de 20% na produção da Solo Vivo neste ano. "Crescemos porque tivemos que financiar o produtor. Se não tivéssemos nos precavido, a situação seria outra", diz. A Solo Vivo estimava fechar o ano com cerca de 300 mil toneladas comercializadas. De 30% a 40% desse valor foi trocado pelo grão. Este é o segundo ano em que a empresa oferece o produto nessa modalidade.

A Boutin, empresa de pequeno porte em Curitiba, também apresenta crescimento, motivado principalmente por uma reestruturação, e não pela recuperação do mercado, de acordo com o diretor comercial Aluísio Teixeira. A empresa terminou 2006 com produção recorde de cerca de 75 mil toneladas, 20% acima do volume de 2005, ano em que passou por algumas dificuldades. Mas o supervisor comercial Amaurício Bueno confirma que as vendas de outubro foram as melhores para o mês nos 44 anos de existência da empresa.

Já a empresa Macrofértil não apresenta crescimento de comercialização, de acordo com o gerente de vendas Carlos Serti. "O consumo é praticamente o mesmo. Os dados apresentados (pela Anda) ainda não são uma boa notícia, mas há expectativa de que 2007 seja melhor", diz. A empresa vende fertilizantes para Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

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