Terminou sem acordo a terceira reunião entre executivos da Petrobras e da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) que aconteceu no Rio de Janeiro, nos últimos dois dias, para tratar do pedido de aumento extraordinário dos preços do gás natural boliviano vendido ao Brasil. Não houve muitos avanços nessa nova etapa de discussões.
As duas partes apresentaram suas argumentações e justificativas: a YPFB para solicitar o aumento de preços extraordinário e a Petrobras, para recusar. A reunião aconteceu em um lugar sigiloso para evitar a imprensa. Ficou decidida a realização de uma quarta e última reunião técnica para a semana de sete a 11 de agosto, também no Rio.
Concluída essas etapas, e persistindo a falta de acordo, a parte que não estiver satisfeita poderá recorrer a uma arbitragem internacional.
A Petrobras tem afirmado desde o primeiro momento que não aceitará um aumento extraordinário nos preços do gás, por isso, a YPFB poderá buscar a arbitragem internacional para resolver o impasse. A Petrobras entende que os reajustes trimestrais do gás, conforme o contrato, são suficientes para manter os preços em patamares satisfatórios.
O Brasil está importando cerca de 26 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural da Bolívia. O contrato prevê que esse volume pode chegar a até 30 milhões de metros cúbicos por dia.
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