Os conflitos que ocorrem no canteiro de obras da hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO), com paralisação de funcionários e vandalismo, foi obra de um pequeno grupo de infiltrados, afirmou nesta terça-feira (17) o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
O ministro criticou a revolta, afirmando que não havia uma reivindicação, apenas um ato de vandalismo feito por pessoas que não eram operários da obra. "Eles pretendiam exclusivamente agitar o meio de trabalho naquela hidrelétrica", disse.
A Força Nacional de Segurança foi acionada para acompanhar a situação em Jirau. O canteiro da usina de Santo Antônio, também no rio Madeira, está mais calmo, mas vive os reflexos da instabilidade em Jirau. A Santo Antônio Energia já parou a obra para evitar conflitos.
"Não podemos permitir que desordeiros atrapalhem o interesse nacional, tornem a conta de luz mais cara", disse o ministro, durante audiência pública no Senado. O governo teme que as greves e atos de vandalismo comprometam o cronograma das obras e atrasem o fornecimento de energia desses empreendimentos.
O ministro defendeu o padrão das condições de trabalho nas obras de usinas no país, citando também Belo Monte. Segundo ele, os alojamentos e transportes têm ar condicionado e os funcionários viajam três vezes por ano para as cidades de origem.
"Isso não existe em nenhum lugar no mundo além do Brasil. Só o Brasil adota cuidados especiais com seus funcionários."
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