O risco Brasil sustentava a melhora no final nesta quinta-feira. Às 19h35, o EMBI+ Brasil, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, cedia 2,01%, aos 195 pontos. Ontem, o risco-país fechou aos 199 pontos. O indicador é considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores na economia.

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No mercado secundário de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40 era transacionado a 133,813% do seu valor de face, com alta de 0,09%. O segundo papel mais representativo do índice do JP Morgan, o Global 18 ou A-Bond (Amortizing Bond ou Bônus de Amortização), marcava 112% do seu valor de face, com aumento de 0,05%.

Sobre o EMBI+ Brasil

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O Emerging Markets Bond Index - Brasil é um índice que reflete o comportamento dos títulos da dívida externa brasileira. Corresponde à média ponderada dos prêmios pagos por esses títulos em relação a papéis de prazo equivalente do Tesouro dos Estados Unidos, tido como o país mais solvente do mundo, de risco praticamente nulo.

O indicador mensura o excedente que se paga em relação à rentabilidade garantida pelos bônus do governo norte-americano. Significa dizer que a cada 100 pontos expressos pelo risco-Brasil, os títulos do país pagam uma sobretaxa de 1% sobre os papéis dos EUA.

Basicamente, o mercado usa o EMBI+ para medir a capacidade de um país honrar os seus compromissos financeiros. A interpretação dos investidores é de que quanto maior a pontuação do indicador de risco, mais perigoso fica aplicar no país. Assim, para atrair capital estrangeiro, o governo tido como " arriscado " deve oferecer altas taxas de juros para convencer os investidores externos a financiar sua dívida - ao que se chama prêmio pelo risco.