A inflação na zona do euro desacelerou inesperadamente em maio, elevando os riscos de deflação na região e aumentando a expectativa de uma medida por parte do Banco Central Europeu (BCE). A inflação ao consumidor nos 18 países que compartilham o euro baixou para 0,5% no mês passado, ante 0,7% ao ano em abril.
A meta do BCE é de uma taxa próxima a 2%, algo que não ocorre há cerca de um ano. O risco de uma inflação permanentemente baixa é que os consumidores posterguem suas decisões de compras à espera de que os preços caiam ainda mais. Entre as medidas estudadas, estão cortes em todas as taxas de juros.
O crescimento do PIB foi frágil no primeiro trimestre, e o desemprego pouco cede: caiu de 11,8%, em março, para 11,7%, em abril. Para o Brasil, a perda de força da Europa é algo negativo, especialmente para os exportadores, já que a União Europeia é um dos maiores compradores de produtos industrializados brasileiros.