Toda a inovação tecnológica para notebooks da Intel é uma clara resposta à sua arqui-rival Advanced Micro Devices. A AMD, como é mais conhecida, anunciou no mês passado que pretende lançar seu próprio conjunto de processadores e chipsets móveis, numa plataforma apelidada de Puma e programada para chegar ao mercado no fim do ano. Até a atual família de chips para laptop da AMD, a Turion, ganhou uma recauchutada e passou a gastar menos energia e a operar wi-fi versão 802.11n, assim como o novo Centrino Duo. O trunfo na manga da principal concorrente da Intel continua no quesito games e vídeos. Com a aquisição da fabricante de placas gráficas ATI no ano passado, a AMD aumentou essa vantagem e o Puma poderá trabalhar com imagens em DirectX 10, o padrão suportado apenas pelo Windows Vista. O novo Centrino continua a aceitar no máximo jogos e programas desenvolvidos para o DirectX 9.
As duas competidoras têm razão em mostrar seus músculos no setor de PCs portáteis, afinal esta é a área da computação pessoal que mais vem ganhando espaço nos últimos tempos. A IDC mostra que o mercado mundial de notebooks cresce num ritmo acima dos 20% anuais, enquanto os computadores de mesa, ou desktops, estão com as vendas aumentando em míseros 2% ao ano. A partir de 2011, mais da metade dos computadores vendidos será de modelos móveis, aponta a consultoria.
No início de 2005, a AMD foi pioneira ao apresentar chips de dois núcleos, que aumentam a performance ao mesmo tempo em que mantêm baixo o consumo de energia. Enquanto a Intel se atrapalhava para lançar algo semelhante, a empresa sediada em Sunnyvale, no Vale do Silício californiano, aproveitou para ganhar market share, principalmente no segmento de desktops e servidores. Nos últimos trimestres, entretanto, a gigante adormecida começou a contra-atacar, lançando uma enxurrada de novos processadores de vários núcleos.
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