Curitiba – A região metropolitana de Curitiba apresentou pelo segundo mês consecutivo a menor taxa de desemprego do país, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) em conjunto com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que considera a economia formal e informal. Em outubro, o índice ficou em 6,5%, o mais baixo porcentual desde janeiro de 2004. Comércio e indústria de transformação, que respondem por 43% dos empregos da região, foram os setores com as maiores taxas de ocupação, refletindo o aumento de contratações para atender as encomendas de fim de ano. Já o setor de serviços aumentou o nível de emprego em 16%.

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O estudo revela que o número de pessoas procurando emprego caiu de 103 mil em setembro para 96 mil em outubro. Os setores que tiveram queda no nível de ocupação em outubro em relação ao mesmo mês de 2004 foram construção civil (-9%), serviços domésticos (-3,2%) e outros serviços (1%). A população empregada ficou em 1,364 milhão, um aumento de 4,5% em relação a outubro do ano anterior.

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O número de empregados com carteira assinada cresceu 0,6% na comparação com setembro e aumentou 10,8% em relação a outubro de 2004. O número de empregados sem carteira assinada caiu de 5,6% em relação a setembro e 11% sobre outubro do ano passado. O número de trabalhadores por conta própria teve redução de 0,8% quando comparado ao mês anterior, mas cresceu 4,6% em relação a outubro de 2004.

De acordo com a diretora do Centro Estadual de Estatística do Ipardes, Sachiko Araki Lira, em outubro foi registrado o maior porcentual de trabalhadores com carteira assinada na Grande Curitiba, desde janeiro de 2003, quando se passou a calcular a pesquisa mensal de emprego com a nova metodologia.

No setor privado, houve aumento de 12,5% no número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada, correspondendo a 70 mil pessoas a mais quando comparado a outubro de 2004. Já os empregados sem carteira de trabalho assinada, tiveram redução de 13,6% em relação a outubro do ano anterior.

O rendimento médio real recebido pelos trabalhadores da região metropolitana de Curitiba foi de R$ 958,10, ficando 1,3% acima do verificado no mês de setembro, que chegou a R$ 946,16. No setor privado o salário médio foi de R$ 829,38 e de R$ 1.400,98 no setor público.

A Pesquisa Mensal de Emprego do Ipardes/IBGE estimou que em outubro o número de pessoas em idade para trabalhar na Grande Curitiba era de 2,462 milhões. Destas, 59,3%, ou1,460 milhão estavam no mercado de trabalho, sendo consideradas economicamente ativas (PEA).

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De acordo com a pesquisa, a População Economicamente Ativa caiu 1,2% em relação ao mês de setembro/2005, o que significa que alguns trabalhadores deixaram de procurar emprego. Quando comparada ao mesmo mês do ano anterior, a PEA apresentou acréscimo de 2,5%, ou seja, 36 mil pessoas a mais começaram a trabalhar.