A licitação da Rodovia do Frango, que integra um corredor de 399 quilômetros formado pelas BRs 476, 153, 282 e 480, entre Paraná e Santa Catarina, era a primeira da fila das novas concessões do PIL, mas acabou tendo o leilão adiado para março de 2016. A justificativa dada pelo Ministério da Fazenda era de que seria necessário aguardar a redução da instabilidade do câmbio. O processo aguarda parecer do Tribunal de Contas da União (TCU).
Com investimentos de R$ 4,1 bilhões, o edital previa que o pedágio poderia começar a ser cobrado somente com 10% das duplicações finalizadas (39 km). Agora o governo sinalizou que pode reduzir o limite para 5% para aumentar a atratividade da concessão em um cenário econômico desfavorável.
“A Rodovia do Frango depende de grandes investimentos e mesmo com a modelagem de menor tarifa o preço por quilômetro também tinha ficado extremamente elevado”, afirma o consultor técnico para assuntos de Logística e Infraestrutura da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Luiz Antônio Fayet. Inicialmente o edital havia fixado o preço máximo de R$ 13,40 por 100 quilômetros, mas uma série de revisões em minutas do documento acabaram elevando o custo para R$ 17.
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