| Foto: Divulgação/Rolls Royce

A companhia britânica Rolls Royce fechou, nesta segunda-feira (, um acordo preliminar com autoridades brasileiras, americanas e inglesas. O caso envolve acusações de corrupção e pagamento de propina de até 671 milhões de libras (cerca de R$ 2,6 bilhões) por parte da empresa para obter contratos. As tratativas da empresa com o Ministério Público Federal (MPF) estipulam o pagamento de US$ 25 milhões (cerca de R$ 81 milhões) ao Brasil

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De acordo com comunicado oficial no site da empresa, nesta terça-feira haverá uma audiência para referendar os termos do acordo firmado com as autoridades dos três países. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ, da sigla em inglês), o Ministério Público americano, ficará com US$ 170 milhões.

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O caso de corrupção que envolve a atuação da Rolls Royce no Brasil remonta a 2015, quando o ex-diretor da Petrobras Pedro Barusco admitiu em seu acordo de colaboração premiada que teria recebido US$ 200 mil da empresa inglesa. No depoimento Barusco afirmou que os pagamento se referia a um contrato firmado para fornecimento de módulos de geração de energia para plataformas da Petrobras, cujo valor chegava a R$ 100 milhões.

Os US$ 200 mil, ainda de acordo com Barusco, foram depositados em contas no exterior. Barusco citou Luiz Eduardo Barbosa e Júlio Faerman como intermediários da Rolls Royce no Brasil. Segundo o ex-diretor, os dois também representavam a SBM e a Alusa em contratos com a estatal.