O banco britânico Royal Bank of Scotland (RBS), que tem 70% de suas ações em propriedade do governo, anunciou nesta segunda-feira (2) que vai demitir 3.700 funcionários de sua rede de agências na Grã-Bretanha.
"O RBS iniciou um processo de consultas com o pessoal na Grã-Bretanha sobre uma reestruturação de sua divisão de banco varejista que resultará na perda de 3.700 empregos em suas agências", anunciou a instituição em comunicado.
Mais cedo, o banco, assim como outras instituições britânicas que receberam ajuda do governo, havia anunciado que pode ter que vender mais mais ativos do que o previsto em troca dos recursos que recebeu, notícia que gerou preocupação nos mercados.
O RBS disse que os reguladores da União Europeia requisitaram que o banco vendesse partes significativas de seus negócios. A notícia fez com que as ações do RBS caíssem mais de 7%, ao menor nível em três meses. O banco disse que detalharia o plano de venda de ativos até sexta (6), quando a empresa divulga seus resultados trimestrais.
Além do RBS, o banco Lloyds, que também tem 43% de suas ações nas mãos do governo, deve anunciar nesta terça (3) seus planos para vender ativos e evitar ter que aceitar mais recursos do governo, o que faria o governo aumentar sua participação no capital do banco. As ações do Lloyds caíram 3,5% nesta manhã em Londres.
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