A Rússia vai utilizar seu fundo de reserva este ano numa tentativa de estabilizar a cotação do rublo, afirmou nesta quarta-feira (14) o ministro de Finanças do país, Anton Siluanov.
Moscou está estudando formas de conter a depreciação do rublo, que alimenta a inflação, prejudica os investimentos e ameaça a popularidade do governo.
Após o Banco da Rússia gastar no ano passado quase US$ 80 bilhões em intervenções cambiais que não conseguiram impedir a rápida desvalorização do rublo, as autoridades russas consideram a adoção de novas medidas não convencionais.
"Hoje, com o preço baixo do petróleo e expectativas de que (a commodity) não vai cair significativamente mais, com o rublo desvalorizado, achamos que é economicamente eficiente usar o direito de utilizar o fundo de reserva", comentou Siluanov, à margens de um fórum econômico em Moscou.
Segundo o Siluanov, seu ministério pode utilizar até 500 bilhões de rublos (US$ 7,65 bilhões) do fundo de reserva, composto por recursos públicos equivalentes a quase 5 trilhões de rublos que a Rússia acumulou nos anos de petróleo em alta. O ministério pretende converter dólares do fundo para comprar rublos, que serão posteriormente depositados em bancos.
A proposta é comprar rublos em momentos de baixa, na expectativa de que a moeda russa se recupere junto com os preços do petróleo. Siluanov comentou que a operação é favorecida pelo atual ambiente de taxas de juros altas.
Medida drástica
Em meados de dezembro, o BC russo elevou sua taxa básica de juros, de 10,5% para 17%, numa tentativa de reduzir a pressão sobre o rublo.
A alta dos juros praticamente paralisou as atividades do setor bancário, mas não foi suficiente para compensar o impacto da queda nos preços do petróleo.
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