A cidade de São Paulo será a segunda capital brasileira – a primeira foi Belo Ho­­rizonte – a banir do comércio as sacolas plásticas, embalagem praticamente extinta na Europa e grande parte dos EUA, e que demora mais de cem anos para se decompor no ambiente. A Câmara Municipal aprovou ontem a proibição do uso e da distribuição de sacolas plásticas na cidade de São Paulo. Quem desrespeitar a regra, que entra em vigor em 1.º de janeiro, poderá ser multado entre R$ 50 e R$ 50 milhões ou ter a licença comercial suspensa. A proibição valerá para todo o comércio na capital paulista, não apenas para os supermercados. As sacolas plásticas deverão ser substituídas por embalagens ecológicas, confeccionadas com uma espécie de "plástico verde" biodegradável que se decompõe em poucos meses. Cada sacolinha custará R$ 0,19 e será vendida nos caixas dos supermercados. A ideia é que a cobrança pelas embalagens diminua a sua utilização. Além da "sacola comestível", os supermercados venderão sacolas retornáveis de pano com a grife de entidades assistenciais, a R$ 1,80.

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