Plataformas são uma boa porta de entrada, mas também se tornam a base da remuneração de muitos profissionais (Foto: MorgueFile.com)
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99Freelas (www.99freelas.com.br): Oferece projetos para diversas áreas, como design, web, comunicação e marketing. É preciso se candidatar aos jobs disponíveis enviando uma proposta e informando como pretende fazer o trabalho, que começa apenas após o contratante fazer o pagamento. Concluído o trabalho, o freela poderá avaliar o cliente e vice-versa. As avaliações rendem pontos que formam um escore, com classificação para o profissional. As vagas são para funções bem variadas -- para redatores, tradutores, fotógrafos, programadores, entre outros. Algumas são muito disputadas, ultrapassando 100 propostas. O cadastro é gratuito, mas o site cobra 10% de comissão. Pagando mensalidade, é possível concorrer a projetos exclusivos e ter o currículo destacado.
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Prolancer (www.prolancer.com.br): O diferencial do site são as
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Freelancer (www.freelancer.com): O site é uma versão brasileira de um projeto internacional com sede na Austrália -- inclusive tem títulos negociados na bolsa do país. A vantagem é que as vagas são para o mundo inteiro. A desvantagem é que a navegação é complicada -- volta e meia surgem páginas em inglês e o português do site é capenga. A cobrança de comissão para associados dos planos gratuito (por 30 dias), básico e plus é em dólar (US$ 3 por job ou 3% do custo total do projeto, o que for maior). O site tem 13 milhões de usuários e cerca de 6,5 milhões de projetos cadastrados. Um cliente muito comum na plataforma são start ups de tecnologia. Mas há vagas para designers, tradutores e redatores.
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NearJob (www.nearjob.com.br): O site é para quem quer ganhar no volume: funciona como um leilão, em que as propostas de valores mais baixos têm mais chance de serem escolhidas. Para a escolha, o contratante pode se basear ainda na avaliação do profissional em outros trabalhos. O site oferece garantia de que o pagamento será feito e tem cadastro gratuito -- cobra comissão sobre o valor do job. A concorrência é acirrada: no último dia 15, havia 88 oportunidades para mais de 15 mil profissionais cadastrados. As oportunidades mais comuns são para redatores e desenvolvedores de sites.
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Odesk (www.odesk.com): Descrito como a maior rede para freelancers do mundo, o site disponibiliza vagas de 3 milhões de contratantes para mais de 8 milhões de freelancers. Tem como clientes empresas como Walt Disney, Unilever e Microsoft. O cadastro é gratuito, mas há cobrança de 10% sobre o valor do job. Os contratantes pedem inglês fluente e compromisso com horários -- o site oferece ferramentas para
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Para quem resolveu trabalhar por conta própria, formar clientela fiel é um desafio -- trabalho de formiguinha, por assim dizer. Enquanto essa busca não garante toda a renda do mês, uma opção são os sites que tentam aproximar profissional e trabalhos disponíveis. Especialista no assunto, Luciano Larrossa, da Escola Freelancer, conta que essas plataformas são uma boa porta de entrada, mas também se tornam a base da remuneração de muitos profissionais. "Existem freelas que vivem só do boca a boca dos clientes, enquanto outros vivem só de clientes desses sites", diz.
Alguns sites oferecem garantias extras ao profissional que inclui proteção contra calotes. "Algumas plataformas obrigam o cliente a pagar antes de o projeto começar. Isso acaba por garantir que o freela receba", diz Larrossa. Vale lembrar que muitas vantagens estão disponíveis apenas para profissionais que assinam o serviço. A maioria dos sites cobra mensalidade pela intermediação, em geral dando a possibilidade de testar o serviço por um período.
Dependendo da área de atuação do profissional, porém, as plataformas têm poucas chances de substituir o "boca a boca". É o caso de profissionais que lidam com criatividade, como publicitários e fotógrafos -- as opções para eles são poucas; valem como complemento. Já para funções ligadas a tecnologia ou desenvolvimento de sites, o leque é maior.
Isso não significa, no entanto, que o profissional estará livre das saias-justas desse tipo de trabalho, como a oferta de pagamentos abaixo da média de mercado. "Aí o freela que decide se aceita ou não", diz Larrossa. "Faz parte do mercado".
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