Os gastos com pagamento de impostos mais do que dobram no começo de janeiro. Tantas contas estão acabando com a tranqüilidade de muita gente. "A população acaba usando o cheque-especial ou o cartão de crédito. E paga uma taxa altíssima de juros, que só vai conseguir zerar lá para abril ou maio", diz o consultor em finanças, Luiz Jurandir Araújo.
Se a renda for menor que o valor dos impostos, a saída é parcelar. Em algumas cidades, o desconto para quem paga o IPTU à vista, vale a pena. Em São Paulo, com desconto de apenas 6%, segundo especialistas, o melhor é pagar dez em vezes.
Já com o IPVA, que pode ser parcelado em apenas três vezes, o ideal é pagar à vista. Além do IPVA, os motoristas devem pagar também o seguro obrigatório. Na média, para donos de caminhões e carros, ele custa R$ 95. Para motociclistas sai mais caro: passa de R$ 250. Mas muitos não sabem para que se destina esse dinheiro.
A dona de casa Leda Dourado perdeu o marido em um acidente no ano passado. Foi por meio de amigos que ela descobriu que tinha direito a indenização. "Eu era completamente dependente dele. Para a gente isso é muito importante", diz.
O seguro obrigatório indeniza vítimas de acidentes de trânsito. Em caso de morte e invalidez, o valor é de R$ 13.500. Para cobrir despesas médicas, chega a R$ 2.700.
"Ainda tem gente que não sabe que tem direito. É só procurar as delegacias dos Sindicatos dos Corretores de Seguro de qualquer estado, que é atendido gratuitamente", diz o delegado regional do Sindicato dos Corretores de Seguro (Sincor), Luiz Roberto Pereira.
Pedestres e passageiros que sofreram acidentes também estão cobertos pelo seguro obrigatório. O pedido pode ser feito até três anos depois do acidente.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast