Brasília – Os gastos do governo federal continuam em alta. As chamadas despesas obrigatórias vão totalizar no próximo ano R$ 389,4 bilhões, um crescimento de 9,7%. Este aumento será compensado por uma maior arrecadação de impostos e tributos. A receita líquida livre de transferências esperada é de R$ 565,6 bilhões, um aumento de 11%. Os dados fazem parte da proposta orçamentária que foi enviada ao Congresso Nacional.

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No caso dos gastos com salários de servidores públicos, o crescimento será de 10,1%, para R$ 130 bilhões. Já os benefícios previdenciários e assistenciais devem subiu 9,4%, para R$ 233,1 bilhões.

O aumento das despesas não ocorre só em valores nominais. Em relação ao PIB, a expectativa é que passe de 14,8% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano para 14,9% em 2008. No caso das receitas, ela irá subir de 20,21% do PIB para 20,61%. Quanto maior a despesa com a manutenção da máquina pública, menos o governo tem para investir.

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O governo também prevê ainda R$ 3,9 bilhões para as compensações das exportações (Lei Kandir).

O governo fixou a meta de superávit primário (receitas menos despesas, excluindo gastos com juros) em R$ 104,3 bilhões, o equivalente a 3,8% do PIB.