O atual salário mínimo de R$ 350 corresponde a cerca de 40% do valor inicial, de 1940. Nesse período, a remuneração era equivalente a R$ 922,50, segundo correção para os valores de março deste ano. Apesar desses números, o Brasil vive um momento de recuperação do salário mínimo.

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É o que aponta um estudo divulgado esta semana pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No Brasil, quase 40 milhões de pessoas têm os rendimentos baseados no salário mínimo, entre trabalhadores assalariados, pensionistas e aposentados.

De acordo com a entidade, esse processo de retomada do poder aquisitivo teve início em 1995. Já em 2004, depois que a pressão de centrais sindicais levou ao reajuste de R$ 260 para R$ 300, "o aumento real foi de 8% em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)".

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Já o último reajuste, que passou a vigorar em abril, correspondeu a um aumento real de 13% frente ao valor fixado em maio de 2005. Na comparação desde maio de 2002 o crescimento foi de 25% no atual governo.

O estudo ressalta ainda a importância do compromisso da reativação da Comissão Quadripartite para fazer do salário mínimo um instrumento de distribuição de renda. A comissão foi criada no ano passado, tem caráter consultivo e conta com a participação de trabalhadores na ativa e aposentados, empresários e representantes do governo.