Taxa média de juros em outubro fica estável em 1,45% ao mês| Foto: Reuters

A (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras) divulgou, nesta quinta-feira (3) o balanço de fluxo de crédito para a aquisição de veículos por meio dos bancos das montadoras e apontou para crescimento de 10,1% no saldo acumulado das carteiras de CDC (Crédito Direto ao Consumidor) e Leasing para financiamento de automóveis pelas pessoas físicas. O volume atingiu R$ 155,2 bilhões em outubro contra R$ 140,9 bilhões no mesmo período do ano passado.Somente a carteira de CDC cresceu de R$ 85,2 bilhões em outubro de 2008 para R$ 90,3 bilhões em outubro de 2009. Já a carteira de Leasing aumentou 16,4%, de R$ 55,7 bilhões para R$ 64,9 bilhões, no mesmo período.

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A inadimplência acima de 90 dias para financiamentos em CDC ficou controlada. O índice ficou em 4,8% em outubro, o que representa queda, de 0,1 ponto percentual sobre o mês de setembro, que estava em 4,9%.

"O desempenho do setor vem retornando aos patamares anteriores ao período pré-crise e, dessa forma, estamos conseguindo atingir as metas pré-estabelecidas. Incentivos do governo, como a redução do IPI, foram importantes propulsores para a retomada da economia", afirmou em nota o presidente da Anef, Luiz Montenegro. "Outro fator importante nesse contexto é o retorno da confiança do consumidor para a aquisição de veículos financiados", acrescentou.

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Na comparação com outubro de 2008, a taxa média de juros praticada pelas empresas associadas à Anef apresentou queda. Em outubro deste ano, a média ficou em 1,45% ao mês e 18,86% ao ano. No mesmo mês do ano passado, as taxas fecharam em 1,86% ao mês e 24,75% ao ano.

De acordo com a Anef, os planos máximos oferecidos pelas financeiras para financiamento de veículos, em outubro deste ano, ficaram em 80 meses, enquanto no mesmo período do ano passado estavam em 60 meses. Já os planos médios fecharam, em outubro deste ano, em 42 meses ante 40 meses em outubro do ano passado.

Após os resultados de outubro, Montenegro acredita que 2009 encerrará com saldo de crédito para financiamento num volume entre 10% e 15% superior ao registrado no ano passado.