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Saneamento

Sanepar pede revisão extraordinária da tarifa de água para setembro

 | Roberto Custódio/Jornal de Londrina
(Foto: Roberto Custódio/Jornal de Londrina)

A Sanepar comunicou publicamente ao mercado, aos investidores e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no último dia 25 que pediu uma “revisão tarifária extraordinária” dos preços da água e do esgoto ao ente regulador do saneamento no Paraná, o Instituto das Águas.

O porcentual solicitado não será divulgado pela empresa até a decisão e deve ser aplicado de uma vez só. A Sanepar não trabalha com outro cenário que não o da revisão da tabela com os preços dos serviços.

Se o pedido for autorizado, configurará a terceira elevação de preços nos serviços de saneamento do Paraná em 2015. Em março, o reajuste anual foi dividido em duas partes: a primeira, em maio, de 6,5%. E a segunda em julho, de 6%.

Com aval do Instituto das Águas, a Sanepar estima que as novas contas com a revisão devem chegar aos consumidores a partir de 1º de setembro.

Segundo a companhia de saneamento, a revisão foi motivada pela alta no preço da energia. A Sanepar diz que o pedido de revisão não pode ser considerado, propriamente, um aumento por tratar-se de situação excepcional relacionada aos custos da energia –fator que impacta diretamente a operação da empresa. Anualmente, a Sanepar reajusta preços sempre em março.

Hoje, a energia para mover equipamentos em estações de tratamento de água, estações de esgoto e bombas elevatórias equivale a 8% da receita operacional líquida da Sanepar.

“A revisão extraordinária é justificada pelos aumentos sucessivos na energia elétrica, bastante acima do que prevíamos para o ano”, afirma Claudia Trindade, gerente da Unidade de Regulação da Sanepar.

A empresa argumenta que o aumento acumulado durante as três elevações dos custos da energia deste ano deve provocar gastos, em 2015, 88% maiores com a Copel em relação a 2014.

A gerente da Sanepar afirma que os clientes da empresa não devem ficar assustados por considerar que os preços dos serviços “são muito mais baratos” do que as tarifas de serviços de energia e telefonia, exemplificou. No interior do Paraná, consumidores residenciais pagam R$ 50,90 e consumidores comerciais pagam R$ 91,51 por até 10 metros cúbicos (m³) de água e esgoto.

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