A Sanepar pretende reajustar a tarifa de água e esgoto em até 10,62% neste ano. O índice foi aprovado na terça-feira (29), em reunião extraordinária do conselho de administração. De acordo com a Diretoria de Relações com Investidores da companhia, o pedido de reajuste será submetido ao órgão regulador no caso, o Instituto de Águas do Paraná , que vai avaliar os argumentos da Sanepar e definir se ela tem direito a um aumento tarifário, e em que porcentual.
"Após a definição por parte do órgão regulador, o eventual reajuste será encaminhado ao governador do Paraná para sua homologação, o qual passará a vigorar 30 dias após a publicação do decreto estadual", informou a companhia em comunicado enviado à BM&FBovespa.
O reajuste seria o terceiro da gestão de Beto Richa. A tarifa, que ficou congelada entre 2005 e 2010, subiu 16% em abril de 2011 e 16,5% em abril de 2012. Na ocasião dos aumentos, o governo afirmou que o objetivo era recuperar a defasagem da tarifa que, após seis anos sem alterações, teria chegado a 33% em janeiro de 2011, no início do atual governo. O novo aumento serviria para alinhar a receita da companhia ao aumento de seus custos desde 2012.
Plano de investimentos
Também na terça-feira, o conselho de administração da Sanepar aprovou o programa de investimentos da empresa para o período entre 2013 e 2015, que soma pouco mais de R$ 2,12 bilhões seriam R$ 801,8 milhões em 2013, R$ 754,2 milhões em 2014 e R$ 566,1 milhões em 2015.
Na mesma reunião, o conselho "decidiu, por unanimidade", pela substituição do presidente da companhia. Dentro da reforma do secretariado de Beto Richa, Fernando Ghignone que também é presidente do PSDB estadual deixa o cargo na Sanepar para assumir o comando da Copel, no lugar de Lindolfo Zimmer. Antonio Hallage, diretor administrativo da Sanepar, passa a acumular a presidência da empresa.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast