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Capital paulista foi considerada 43.ª mais cara do mundo. | Julio Boaro/Creative Commons/Wikipedia
Capital paulista foi considerada 43.ª mais cara do mundo.| Foto: Julio Boaro/Creative Commons/Wikipedia

São Paulo e Rio de Janeiro estão entre as 50 capitais mais caras do mundo para se viver, ocupando o 43.º e o 45.º lugar, respectivamente, conforme pesquisa feita pelo banco suíço UBS. Zurique e Genebra encabeçam o ranking deste ano. Ambas estão à frente de capitais como Lisboa, Moscou, Cidade do México e Santiago. O cálculo não contabiliza o valor dos aluguéis. Em níveis salariais, o Rio permanece na mesma 45.ª posição, e São Paulo, na 38.ª.

O estudo também utilizou referências globais de consumo, como BigMacs e iPhones, para calcular quantas horas de trabalho seriam necessárias para adquirir estes produtos nas diferentes cidades.

Em São Paulo, são necessárias 109 horas para comprar o último modelo do telefone. Os cariocas precisam trabalhar 20 horas a mais para comprar o mesmo iPhone 6.

Em Kiev, na Ucrânia, considerada a capital mais barata da Europa, é preciso trabalhar 627 horas para comprar o aparelho. Um trabalhador de Zurique, a cidade mais cara, necessita de apenas 20 horas. A diferença de rendimento salarial entre ucranianos e suíços pode chegar a 23 vezes.

Em relação à despesa total em bens e serviços, os brasileiros gastam cerca de 75% a menos que os moradores de Zurique e pelo menos 60% a mais que os ucranianos.

As diferenças no ranqueamento das cidades em relação à pesquisa anterior levam em consideração a inflação nos países e a taxa de câmbio em relação ao dólar, que também pode flutuar por conta de decisões na política monetária e acontecimentos políticos locais.

A pesquisa foi feita entre o final de março e o início de abril deste ano em 71 cidades. São Paulo subiu uma posição em reação ao último levantamento.

Uma cesta de 122 produtos básicos, convertida das moedas locais para o dólar, foi usada como referência. A capital venezuelana, Caracas, que foi 9.º lugar em 2012, mas não foi incluída no levantamento mais recente devido à “situação política e econômica complexa no país”, segundo relatório do estudo.

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