Saúde e cuidados pessoais puxam inflação de maio em Curitiba

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Curitiba – que calcula a taxa de inflação da cidade – registrou uma variação de 0,44% em maio, na comparação com o mês anterior. O índice é o menor registrado neste ano, conforme mostrou o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) nesta segunda-feira (10). Com a taxa referente ao mês passado, o acumulado da inflação na capital paranaense no ano chega a 2,77%, enquanto, nos últimos doze meses, a variação é de 5,96%.

Conforme o governo do estado, o grupo de saúde e cuidados pessoais foi o que mais impactou as despesas do mês de maio, com uma oscilação de 2,03%. Houve altas de 5,06% em plano de saúde; 3,50% em hospitalização e obstetrícia; 5,50% em anti-hipertensivo; 5,07% em antibiótico e anti-infeccioso; 7,70% em redutor de colesterol/triglicerídeos e 2,21% em vitaminas.

Já o índice do grupo transporte apresentou variação negativa de 0,50%. A desaceleração foi puxada, sobretudo, pelas quedas de 3,17% da gasolina comum; 4,39% do álcool combustível; de 0,22% do automóvel de passeio nacional usado e de 0,60% do automóvel de passeio importado.

Os pacotes turísticos nacionais foram os principais responsáveis pelo aumento da inflação no item de despesas pessoais, que variou 1,45%. O preço deste tipo de viagens cresceu 9,91%. O grupo habitação também fechou o mês de maio com variação positiva de 0,89%, sendo as principais contribuições advindas do aumento em tarifa de água e esgoto (3,52%) e aluguel residencial (0,79%).

Em contrapartida, o vestuário, cuja inflação foi de 0,88%, desacelerou em relação a abril, em decorrência dos preços que cederam em calça comprida masculina (-4,41%), sapato e botas femininas (-4,07%) e joias (-3,60%).

O grupo alimentos e bebidas confirmou a tendência de queda ao registrar, em maio, índice negativo de 0,11%. Em alta no setor, os principais destaques com alta foram almoço e jantar - refeição (0,84%) e leite pasteurizado integral (3,26%), Com queda, os destaques ficaram para o peito de galinha ou frango (-9,44%) e costela bovina (-4,71%).