A briga por um espaço no competitivo mercado de trabalho começa já na hora de se conseguir um estágio. Segundo Oscar Preis Júnior, gerente da Educare, de cada 10 estudantes que se inscrevem para uma vaga, apenas um é chamado. "O que falta é qualificação em informática, relacionamento, entre outros aspectos", explica. Após essa peneira, vem a hora de lutar pelo emprego fixo. Para Preis Júnior, o estudante que quiser ser efetivado deve "vestir a camisa" da empresa e se adequar aos valores e ao ambiente de trabalho do local.

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O diretor do Cetefe Estágios, Rodrigo Moscalewski, conta que para ser efetivado o estudante deve se comprometer com a empresa, ter iniciativa, ambição, demonstrar interesse e trabalho, além de ter as qualidades de qualquer bom profissional, como respeitar a hierarquia, ser pontual, ter boa conduta e colaborar em todos os sentidos. "O estagiário tem de estar sempre um passo à frente, mas o importante é que ele tem a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos teóricos", resume. Ou seja, um estagiário com potencial de ser contratado é aquele que se oferece para trabalhar, procura conhecer a empresa onde está e propõe soluções para problemas do cotidiano.

Para o facilitador de estágios do Centro de Educação Tecnológica Tupy (CETT), Renato Linhares, quem quer ser efetivado precisa basicamente aprender a tomar decisões. "O estagiário precisa criar o seu espaço dentro da empresa, para que faça falta se for demitido", opina. Linhares lembra que o estagiário não tem a obrigação de ser responsável pelo trabalho como um funcionário contratado e por isso ganha o auxílio de um profissional responsável dentro da empresa. Desta forma, outra dica é criar um vínculo com essa pessoa e mostrar competência, o que pode render frutos no futuro.

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Serviço: Centro de Educação Tecnológica Tupy – (41) 3296-0132.