O secretário do Tesouro, Jacob Lew, acusou "partes mais extremistas do Congresso" pelo sexto dia de paralisação do governo e disse que a administração ficará quase a zero para operar após o governo federal atingir o limite da dívida no final deste mês.

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Em aparição em vários programas de TV neste domingo, Lew rejeitou a proposta dos republicanos de aprovar uma lei de gastos fragmentada que poderia reabrir partes do governo.

"É irônico que os mesmos membros que escolheram fechar o governo estejam agora identificando item por item as coisas importantes que o governo faz", afirmou Lew à CNN. "Eles precisam apenas deixar o governo funcionar."

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Os republicanos estão usando o atraso ou corte no financiamento para a lei de saúde de Barack Obama como condição para reabrir o governo, ideia que Obama já rejeitou.

Nas entrevistas deste domingo, Lew reforçou a importância do aumento legal no limite de endividamento dos EUA para US$ 16,7 trilhões. Desde maio, o Tesouro vem tomando uma série de medidas emergenciais para se manter dentro do limite da dívida. Essas medidas, no entanto, possibilitam que o governo funcione até 17 de outubro, se o Congresso não elevar o teto da dívida.

Em entrevista o "Fox News Sunday," Lew disse que o presidente não vai permitir que o Congresso use a ameaça de default para forçar outras mudanças. Sem a ação do Congresso, o Tesouro já avisou que não será capaz de emitir dívida. Lew rejeitou a ideia de priorizar pagamentos e pagar apenas as obrigações da dívida.

Com o governo próximo de atingir o limite do teto da dívida, "o Congresso está brincando com fogo", afirmou Lew à CNN. "Nunca chegamos no ponto em que o governo dos EUA operou sem a capacidade de empréstimo. Isso é muito perigoso. É temerário porque a realidade é que não existem boas escolhas se ficarmos sem capacidade de empréstimo e estivermos sem dinheiro." Fonte: Dow Jones Newswires.

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