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Telefonia

Segunda no mercado de celulares do PR lança campanha para ganhar terreno

A operadora de telefonia celular Vivo está partindo com unhas e dentes para cima de sua principal concorrente, a TIM, no Paraná e Santa Catarina. Nos dois estados, a Vivo ocupa a segunda posição na participação de mercado, com 25,3% de market share – atrás da TIM, que tem 47,5%.

A Claro concentra 15,6% do mercado e a Brasil Telecom, 10,8%. Nacionalmente, a Vivo é líder. "A gente não está confortável no segundo lugar no Paraná", disse ontem em Curitiba o diretor de marketing da Vivo para os dois estados, André Caio, durante o lançamento de campanha publicitária exclusiva para o mercado local.

Ofensiva

A ação denominada "Venha para a Vivo" vai oferecer celulares top de linha que, segundo a operadora, podem sair até de graça para os clientes da concorrência que levarem suas faturas pagas para uma loja e optarem por um plano pós-pago. É a ação mais ofensiva da operadora em sua história no Paraná.

"Nunca fizemos algo parecido, também por se tratar de uma questão de maturidade do mercado. Agora ele está mais maduro, e a gente está preparado, tem toda uma estrutura para oferecer isso. Até porque só com preço você não resolve nada", afirmou Caio.

Além disso, a operadora já começou a veicular comerciais e anúncios na TV, rádio, jornais, revistas e internet, destacando que tem a maior cobertura do estado em número de municípios atendidos. A empresa cita a cobertura das concorrentes e afirma ter maior qualidade de ligações, segundo medições da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A campanha é estrelada pela modelo e ex-Big Brother paranaense Grazielli Massafera, no Paraná, e pelo tenista Gustavo Kuerten, em Santa Catarina.

"A gente faz isso porque entende que há mercado em cima da mesa. O Paraná tem uma penetração de telefonia celular de 57%, abaixo de estados do Nordeste. Pela força da economia do Paraná, a gente acredita que há mercado para ser atingido", defendeu André Caio.

GSM

A Vivo tem 1,5 milhão de clientes no Paraná. No Brasil, apesar da liderança, a operadora vinha perdendo clientes até optar, em março deste ano, pela tecnologia GSM. A Vivo defendeu, por muito tempo, a superioridade da tecnologia CDMA.

"Acho que a gente entrou [no GSM] no momento certo. O GSM fez com que a gente conseguisse colocar produtos com preços mais acessíveis", defende a diretora da Vivo para a Região Sul, Clenir Wengenowicz.

Caio diz que a operadora continuará investindo nas duas tecnologias, e não vai abandonar o CDMA, cujo futuro deve estar concentrado no mercado dos "smart phones" (telefones inteligentes), com transmissão de dados, acesso à internet, vídeo e outros atributos. "Mesmo porque a capacidade de transferência de dados do CDMA é superior à do GSM", completou.

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