A desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 8ª Região, adiou para a quarta-feira (12) a audiência de conciliação entre o banco Santander e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

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Além disso, será realizada, pela manhã, uma reunião fechada entre as duas partes para que se tente chegar a um acordo, o que poderia, inclusive, cancelar a audiência.

A disputa judicial busca definir se as cerca de mil demissões realizadas pelo banco no início deste mês configuram dispensa em massa e se houve demissões ilegais de funcionários que deveriam contar com estabilidade.

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O adiamento ocorreu após os representantes do Santander apresentarem uma petição à desembargadora para cancelar a liminar que impede o banco de concretizar demissões não homologadas. A liminar, que continua em vigor, foi emitida na última quinta-feira (6).

Já a petição foi apresentada nesta terça-feira (11), sem que os advogados do sindicato tomassem conhecimento dos documentos anexados. Por isso, a juíza decidiu adiar o julgamento.

A conciliação entre as partes parece distante. Enquanto o banco pretende discutir somente possíveis demissões ilegais e refuta qualquer demissão em massa, o sindicato alega ter recebido sete cartas de demissão que não constam da relação entregue pelo banco à desembargadora.

"Se comprovadas as demissões ilegais vamos reverte-las", disse Alessandro Tamao, representante do Santander. O número de desligamentos apresentados pelo banco nessa audiência foi de 440, mais do que as 415 informadas na última audiência - incluindo todos os tipos de dispensa, como aposentadorias e pedidos de demissão.

Já a presidente do sindicato, Juvandia Moreira, disse ter informações de que o banco teria realizado mais de 2.000 demissões, sem identificar suas fontes.A primeira audiência de conciliação foi realizada na última quinta-feira, sem que se chegasse a um acordo também.

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