Duas obras seguem paradas no estado devido à greve dos operários da construção pesada. Nesta quarta-feira (6) representantes dos patrões e dos trabalhadores se reuniram no Ministério Público do Trabalho (MPT), mas não houve um acordo. Durante a reunião, ficou acertado um novo encontro no MPT, na próxima quarta-feira.
No MPT, ambos os sindicatos apresentaram suas propostas. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada no Estado do Paraná (Sintrapav-PR) pede reajuste salarial de 10,5% na folha em geral e 12% nos pisos da categoria, abono salarial de 24%, vale-refeição de R$ 11 (18,2% de reajuste), horas extras entre 50% e 120%, apólice de seguro de vida no valor de R$ 25 mil, além de Participação nos Lucros (PLR) equivalente a um salário integral e uma cesta natalina de R$ 200.
Os valores apresentados pelos trabalhadores são inferiores aos demandados inicialmente pela categoria, mas segundo o presidente do Sintrapav-PR, Adi Lopes Chagas, então dentro de uma margem de tolerância, que já foi aceita por algumas empresas. "Nossa exigência será mantida, e seguiremos negociando diretamente com as empresas. O Ministério Público não pode julgar o caso, pois não concordamos que haja dissídio", diz. Ele acrescenta que até a próxima semana as atividades devem ser paralisadas em pelo menos três obras.
O Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado do Paraná (Sicepot-PR) ofereceu um reajuste salarial de 8,25% mais um acréscimo de 1,25% em janeiro de 2013, reajuste no piso da categoria de 8,25%, vale-refeição no valor de R$ 10 e apólice de seguro de vida no valor de R$ 17.185,60.
Os trabalhadores da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) de Cavernoso II, entre Virmond e Candói, no Centro-Sul do estado, continuam de braços cruzados. Proprietária da usina, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) confirma que houve a paralisação na segunda-feira e informou, no início da greve, que aguardaria a negociação entre a construtora Empo e o sindicato. Procurada, a empreiteira não se manifestou.
Outro empreendimento paralisado no momento é a obra na Linha Verde, em Curitiba. A assessoria de imprensa da prefeitura informa que a obra ficou parada entre segunda-feira e terça-feira por causa da chuva, mas o sindicato alega que os trabalhadores pararam nos dois dias por causa da greve.
Acordo
A empreiteira CR Almeida e os operários que trabalham nas obras de rebaixamento da linha férrea de Maringá, que estavam em greve, chegaram a um acordo e a greve foi encerrada. O pacto foi firmado por volta do meio-dia desta terça-feira (5).
De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada no Estado do Paraná (Sintrapav-PR), Luís Alves de Oliveira, a empresa aprovou todas as reivindicações dos funcionários.
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