Em audiência ontem, a Volkswagen e o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) não chegaram a um acordo sobre os valores da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos trabalhadores. A empresa manteve a proposta de R$ 4,6 mil para antecipação de PLR, com a segunda parcela em aberto, a ser discutida posteriormente. O sindicato pede PLR de R$ 12 mil, com adiantamento de R$ 6 mil.
A paralisação dos trabalhadores, que começou na última sexta-feira, continua. O sindicato vai apresentar a proposta da empresa para os trabalhadores analisarem em uma assembleia, que será realizada na manhã de hoje. A fábrica de São José dos Pinhais tem 3,6 mil funcionários e produz 810 veículos por dia. De acordo com o sindicato, com a paralisação dos 3,1 mil metalúrgicos da montadora, 3 mil veículos Golf, Fox, Fox Exportação e Cross Fox deixaram de ser produzidos.
Sustentabilidade
Em nota, a Volkswagen afirmou que permanece aberta para negociar e espera um acordo que possa assegurar a sustentabilidade da fábrica em relação à concorrência. A empresa também afirma que não pode absorver aumentos de custos maiores do que o seu consumidor aceitaria pagar. Segundo a montadora, entre 2006 e 2010, o aumento salarial de um horista foi de 54,4%, contra 27,3% de quem exerce a mesma função na região do ABC Paulista. No mesmo período, o volume de produção das fábricas de São Bernardo do Campo e Taubaté (SP) cresceu 42%, contra apenas 3% em São José dos Pinhais.
O presidente do SMC, Sérgio Butka, argumenta que a comparação salarial feita pela empresa não é válida, porque as fábricas das montadoras instaladas em outros estados produzem carros populares, que não competem com os veículos produzidos no Paraná.
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