O Governo francês admitiu nesta quarta-feira (7) que deixará de fabricar o avião de combate Rafale se nenhum país estrangeiro fizer um pedido pelo modelo, segundo afirmou o ministro da Defesa do país, Gérard Longuet.
Num primeiro momento, o dirigente deu a entender que o fabricante do caça, a Dassault, deixaria de produzi-lo a partir de 2018, mas depois citou ano de 2030 como a possível data para o fim da produção da aeronave.
Longuet disse que o exército seguiria realizando a manutenção dos aviões que fazem parte das Forças Armadas. O ministro explicou que a produção do caça Rafale é mais cara do que a da Boing, a concorrente americana: "enquanto a gente encomenda 200 unidades, os EUA fabricam três mil aeronaves".
O fabricante do modelo vem tendo muitas dificuldades para vendê-lo para outros países, como os Emirados Árabes e o Brasil, que comunicou à França que em 2012 poderia suspender sua decisão de congelar as negociações para a compra de novos caças.
Nesta quarta-feira, os Emirados Árabes anunciaram que a oferta da Dassault "não é competitiva", o que indica para mais um fracasso nas vendas do avião.
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